Economia

Renegociações do programa Desenrola somam R$ 2,5 bilhões em duas semanas

Segundo a Febraban, cerca de 3,5 milhões de pessoas com dívidas de até R$ 100 nas instituições financeiras tiveram seus nomes desnegativados

Renegociações do programa Desenrola somam R$ 2,5 bilhões em duas semanas Bruna May/Rádio Sintonia

Somadas duas semanas desde o início do programa Desenrola Brasil, o volume financeiro de renegociação de dívidas atingiu a marca de R$ 2,5 bilhões, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgados nesta segunda-feira (31). O montante representa aumento de quatro vezes ao registrado durante a primeira semana de operação.

Foram mais de 400 mil contratos de dívidas negociados daqueles que pertencem à Faixa II, que engloba pessoas com renda igual ou inferior a R$ 20 mil. Durante o período, cerca de 3,5 milhões de pessoas com dívidas de até R$ 100 nas instituições financeiras tiveram seus nomes desnegativados.

Para o presidente da Febraban, Isaac Sidney, o programa está cumprindo o papel de reduzir as dívidas da maior quantidade de pessoas possível, com a contribuição dos bancos para isso, em um momento delicado das finanças das famílias brasileiras.

É válido ressaltar que cada banco participante do Desenrola terá políticas próprias para renegociar as dívidas.

Podem ficar com o “nome limpo” aqueles que têm dívidas de até R$ 100 com bancos que tenham aderido ao Desenrola, como por exemplo Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa. 

A primeira etapa do Desenrola contempla também pessoas com renda mensal igual ou inferior a R$ 20 mil, organizadas na Faixa II.

O atendimento a este grupo é destinado para renegociação de dívidas bancárias de qualquer valor.

As dívidas poderão ser pagas em até 12 parcelas.

Para renegociar suas dívidas, os devedores precisarão entrar em contato diretamente com os bancos, seja presencialmente ou por canais da própria instituição.

O aplicativo do programa ainda não poderá ser utilizado para negociações.

Com o intuito de não estimular novas dívidas, o governo anunciou que só serão contempladas no programa dívidas inscritas até 31 de dezembro de 2022.

Nesta primeira etapa, o Ministério da Fazenda projeta que serão beneficiadas cerca de 30 milhões de pessoas.

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