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Escolas de SC totalmente paralisadas durante greve deverão ter aulas até janeiro de 2016

Escolas de SC totalmente paralisadas durante greve deverão ter aulas até janeiro de 2016 Bruno Ropelato/ND

Secretaria de Estado da Educação deverá publicar portaria nesta quinta-feira detalhando as diretrizes

A reposição das aulas nas escolas estaduais de Santa Catarina que foram afetadas pela greve dos professores será feita de duas formas. Nas 28 unidades que ficaram totalmente paralisadas as aulas devem ir até janeiro de 2016 para completar os 200 dias letivos e o cumprimento das 800 horas-aula. Nas outras escolas, em que apenas alguns professores paralisaram as atividades, as aulas terminam em dezembro. A secretaria estadual de educação deve publicar nesta quinta-feira (11) a portaria no DOE (Diário Oficial do Estado) com as instruções aos diretores de escolas para a reposição das aulas.

Caso não seja possível terminar o ano letivo nos dias normais, a escola deverá programar a reposição das atividades para os recessos escolares de julho e dezembro, além das férias. Apenas os alunos do 3º ano do Ensino Médio e 4º ano (do magistério) poderão ter aulas organizadas aos sábados, já que para as outras séries as paradas pedagógicas, conselhos de classe e atividades extracurriculares serão transferidas para o sábado.

Os diretores das escolas deverão se reunir com os professores grevistas para efetuar o levantamento dos dias não trabalhados e das aulas não ministradas e elaborar o plano de reposição, com homologação de cada Gerência Regional de Educação. Os pais e professores deverão ser informados sobre a reposição de dias letivos por meio de documento escrito.

Segundo Marilene da Silva Pacheco, diretora de educação básica e profissional da secretaria de educação, cada escola vai organizar seu cronograma de reposição baseada nas diretrizes apresentadas pela secretaria. “Alguns professores foram retornando durante o período de greve e outros realmente ficaram os 70 dias fora. Esses casos em que os professores ficaram todo o período de greve fora é que irá comprometer o recesso de julho, dezembro e talvez férias de janeiro”, diz ela.  

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