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Três catarinenses podem suceder o Papa Francisco

Gaspar, Mafra e Forquilhinha estão entre os berços dos cardeais brasileiros aptos ao conclave

Três catarinenses podem suceder o Papa Francisco Cardeais naturais de SC que podem suceder Papa Francisco. Foto: Reprodução/Internet

Com a confirmação da morte do Papa Francisco, o Vaticano iniciou os preparativos para o próximo conclave, processo que definirá o novo líder da Igreja Católica. Entre os 138 cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto, três nasceram em cidades de Santa Catarina.

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Ao todo, sete cardeais brasileiros estão aptos a participar do conclave. A data oficial da eleição ainda não foi divulgada, mas o Vaticano já mobiliza os preparativos.

 

Jaime Spengler

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, é um dos nomes com direito a voto. Natural de Gaspar, no Vale do Itajaí, ele tem 64 anos e iniciou sua vida religiosa na década de 1980, pela Ordem dos Frades Menores. Foi ordenado padre em novembro de 1990 e possui doutorado em filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

Spengler se tornou bispo auxiliar em 2010, por nomeação do Papa Bento XVI, e arcebispo de Porto Alegre em 2013, já sob o pontificado do Papa Francisco. No fim de 2023, foi criado cardeal em uma cerimônia no Vaticano.

 

João Braz de Aviz

Dom João Braz de Aviz, de 77 anos, é o cardeal brasileiro mais velho apto a votar. Nascido em Mafra e criado em Barrasópolis (PR), ele começou sua formação religiosa em São Paulo, estudou em Curitiba e concluiu teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi ordenado padre em 1972, na Catedral de Apucarana.

Com ampla atuação em seminários e universidades católicas, Braz de Aviz também foi bispo em cidades do Paraná e arcebispo de Brasília. Em 2011, foi nomeado prefeito do dicastério para os Institutos de Vida Consagrada, pelo Papa Bento XVI. Ele já participou do conclave que elegeu Francisco em 2013.

 

Leonardo Steiner

Outro nome de destaque é dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus e considerado o primeiro cardeal da Amazônia. Ele tem 74 anos e nasceu em Forquilhinha, no sul catarinense. Sua formação foi feita em conventos franciscanos, com estudos em filosofia, pedagogia e teologia, tanto no Brasil quanto em Roma.

Ordenado sacerdote em 1978, Steiner atuou em várias iniciativas voltadas à educação e vida pastoral. Assumiu a prelazia de São Félix do Araguaia (MT) em 2005 e, mais tarde, foi bispo auxiliar em Brasília. Desde 2019, lidera a Arquidiocese de Manaus e foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2022.

Ouça a reportagem de Vanessa Montibeller:

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