Um homem de 31 anos, que mora em Leoberto Leal é o segundo caso confirmado de Santa Catarina de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. A informação foi divulgada no sábado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica. O órgão informou que o paciente apresentou, em 6 de julho, febre e lesões pustulosas na cabeça, pescoço e braços. Ele segue internado e, segundo a Dive, o “quadro evolui bem”. O caso é acompanhado pelas vigilâncias epidemiológicas do município e do Estado.
A Secretaria de Estado da Saúde rastreou pessoas que tiveram contato com o paciente. Elas estão em monitoramento. O primeiro caso de Monkeypox em Santa Catarina foi confirmado em 7 de julho, em um paciente de São Paulo que esteve em Florianópolis. O caso foi considerado importado. Ao todo, 11 casos foram notificados em Santa Catarina e oito foram descartados, segundo a Dive. Um caso está em observação e dois foram confirmados.
O que é a varíola dos macacos?
O vírus da varíola dos macacos é da mesma família da varíola comum, mas menos grave e prevalente, e por isso as chances de infecção de grandes populações é considerado baixo.
Os sintomas iniciais costumam surgir dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais). Após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Especialistas ainda não sabem, exatamente, como a doença está sendo transmitida. Geralmente, a varíola dos macacos passa de animais para humanos. Transmissão sexual também é investigada.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Por Sofia Mayer, g1 SC