Agricultura

R$89 bilhões são destinados ao Plano Safra 2025/2026

O aumento, em comparação com o ano passado, é de R$17 bilhões. Nova edição amplia recursos e reduz juros.

R$89 bilhões são destinados ao Plano Safra 2025/2026 Lançamento do Plano Safra. Foto: Reprodução / Dorva Rezende

Nesta segunda-feira (30), o Governo Federal lançou o Plano Safra 2025/2026. O programa é voltado para a agricultura familiar e o total anunciado é de R$89 bilhões. Se comparado ao ano anterior, o aumento foi de R$17 bilhões.

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Linhas de crédito com condições especiais, agora, ficam disponíveis para pequenos produtores, especialmente para os enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Segundo o presidente do Sindicato Nascente da Serra, Marcos Rosar, que representa agricultores de Alfredo Wagner, Chapadão do Lageado, Bom Retiro e Bocaina do Sul, o plano traz avanços: “As novidades são positivas. Há mais subsídios para custeio e investimento na produção de alimentos com menor custo”, destacou.

 

Mais de R$78 bilhões vão para o Pronaf

Dos R$89 bilhões destinados ao plano, R$78,2 bilhões irão para o Pronaf. Já o Proagro, voltado à cobertura de perdas com eventos climáticos, terá R$ 5,7 bilhões. Outros R$ 3,7 milhões serão aplicados na compra direta de produtos da agricultura familiar pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Além disso, o plano traz redução nos juros para investimentos. Para aquisição de máquinas de até R$ 100 mil, a taxa caiu para 2,5% ao ano. Equipamentos entre R$ 100 mil e R$ 250 mil mantêm juros de 5% ao ano. No caso do custeio da produção, culturas como cebola, feijão e mandioca seguem com taxa de 3% ao ano.

 

Orientação é que produtores rurais procurem agentes financeiros o quanto antes

Apesar do aumento nos valores, Marcos alerta para o risco de esgotamento dos recursos antes do fim do ciclo. “Com o Nordeste acessando mais o Pronaf, pode faltar recurso antes de junho de 2026. Por isso, orientamos que os agricultores se organizem até dezembro”, afirmou.

A recomendação é buscar o custeio das culturas de inverno e solicitar investimentos ainda em 2025. “É importante se antecipar, já que o número de beneficiários tem crescido”, completou o presidente do sindicato.
 

Ouça todos os detalhes na entrevista de Jonas Alves.

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