Polícia

Homem que matou jovem grávida em Aurora foi condenado pela justiça

Júri popular aconteceu nesta quinta-feira, somadas as penas chegam a quase 30 anos.

Homem que matou jovem grávida em Aurora foi condenado pela justiça Reprodução Facebook

 

Foi condenado a quase 30 anos de prisão José Costa de Medeiros de 32 anos, ele foi preso depois de matar a companheira Cícera Raquel da Silva com 18 anos na época, e grávida de 7 meses. O crime aconteceu em fevereiro do ano passado em Aurora. Cícera foi morta com um tiro na cabeça dentro da própria casa, o bebê que ela esperava também não resistiu. A jovem foi sepultada no estado de Pernambuco onde moram os familiares. Na época, eles organizaram uma campanha de arrecadação de recursos para conseguir fazer o translado do corpo e, também organizaram uma mobilização pedindo por justiça durante o sepultamento da jovem.

 

José Costa Medeiros era companheiro da vítima e pai do bebê que ela esperava. Ele é o principal suspeito do crime, e foi preso alguns dias depois no município de Braço do Norte, no sul do estado. A Polícia Civil informou na época que o crime teria ocorrido após uma discussão entre o casal, e que teria sido motivada por ciúmes. Após o crime o suspeito teria deixado a outra filha de Cícera, uma menina de um ano, com o ex companheiro da vítima e pai da criança, já a arma utilizada foi aprendida com o irmão do suspeito. José também é natural de Pernambuco e morava em Santa Catarina há cerca de 8 anos.

 

O júri popular foi realizado na última quinta-feira (13), o réu foi condenado a 24 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por ter sido cometido contra uma mulher grávida e também por ter acontecido durante o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia da Covid-19. A pena soma ainda mais dois anos por disparo de arma de fogo em local habitado, e, ainda, 3 anos em decorrência da morte da criança. A justiça também fixou uma multa no valor de R$ 100 mil por danos morais a filha da vítima. Somadas as penas chegam a quase 30 anos sem o direito de responder em liberdade.

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