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Segue até abril o prazo para renegociar as dívidas agrícolas com o Banco do Brasil

Segue até abril o prazo para renegociar as dívidas agrícolas com o Banco do Brasil

 

Os agricultores da região da cebola que estão em débito com o Banco do Brasil, já podem renegociar as dívidas agrícolas vencidas até junho do ano passado. O vice presidente da Faesc, a federação da agricultura e pecuária de Santa Catarina, Nelson Rogério de Souza orienta que os produtores rurais aproveitem a oportunidade e procurarem as agências bancárias para regularizar os compromissos com o Banco fiador. 

De acordo com o presidente, além da exclusão dos encargos de inadimplência, o banco oferece alongamento do prazo máximo de pagamento para até 10 anos, desde que 40% da dívida seja paga em até 5 anos.

Só podem se beneficiar com a renegociação aqueles agricultores que tiverem dívidas referentes a financiamentos adquiridos com recursos federais:Pronaf, Securitização II, Cédula Produtor Rural (CPR), Finame e Finame Especial. Operações como Securitização I, PESA e as dívidas inscritas na Dívida Ativa da União (DAU), lastreadas com risco da União, não estão contempladas na nova medida.

O agricultor que já renegociou a dívida uma vez, pode renegociar de novo. O importante é ficar atento ao calendário já que o prazo para iniciar o processo de renegociação vai até 29 de abril.

A renegociação muitas vezes é necessária porque os produtores pegam dinheiro nas agencias bancárias para investir nas atividades agrícolas, mas muitas vezes são surpreendidos por fatores climáticos ou pelos baixos preços pagos pelo produto. Mesmo assim, o vice presidente da Faesc estima que a quantidade de agricultores endividados não é muito grande.

Nelson Rogério de Souza, explica também que não é apenas a agencia do Banco Do Brasil que dispõe dessa possibilidade de renegociação, mas sim todas as agências que liberam recursos federais. 

Por: Adriane Rengel

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