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Reajuste no preço dos medicamentos deve ser repassado ao consumidor a partir de junho

Reajuste no preço dos medicamentos deve ser repassado ao consumidor a partir de junho

O preço dos medicamentos deve sofrer reajuste de até 7,7% neste ano. O índice foi divulgado ontem pelo Diário Oficial da União. O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, confirma os cálculos de indústrias do setor, divulgados na última semana.

De acordo com o governo federal, os remédios devem ter os preços reajustados em, no máximo, 5%, 6,35% e 7,7%, conforme a categoria do produto.

Os índices, embora ainda dentro da inflação do período, são superiores aos do ano passado, quando os valores máximos permitidos para o reajuste eram de 1%, 3,35% e 5,7%.

Os novos percentuais foram calculados com base em fatores como produtividade, custo dos insumos e concorrência dentro do setor. Ao todo, 9.120 medicamentos estão sujeitos ao aumento. O reajuste, no entanto, embora passe a valer desde ontem, não deve chegar imediatamente às farmácias.

A previsão do setor é que as primeiras variações de preço ocorram entre junho e julho, com a reposição dos estoques. Indústria e varejo também podem praticar um reajuste menor do que o permitido.

DC

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