Controle do mosquito transmissor Aedes Aegypti é rigoroso

Santa Catarina vive um momento de alerta em relação à dengue. No estado, há mais de 1.600 focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Os dados foram divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) no dia 20 de fevereiro.

Em Itajaí, a situação é crítica. Estão confirmados 118 casos e mais de 400 pessoas aguardam resultado dos exames.  Mas outros municípios também registram focos do mosquito, como Chapecó (397), São Miguel do Oeste (196), Balneário Camboriú (168), Joinville (150), Xanxerê (98), Xaxim (77), Nova Itaberaba (46) e Itapema (40).

Essas informações também deixam os municípios do Alto Vale do Itajaí em alerta. Como há ônibus, caminhões e carros que circulam nas nessas cidades e passam aqui na região diariamente, aumenta a possibilidade do mosquito chegar a lugares mais longe do Litoral, já que muitas vezes ele é “transportado” nos veículos.

Em Petrolândia, o controle se tornou ainda mais rigoroso. Todas as 20 armadilhas instaladas no município são vistoriadas semanalmente e os seis pontos estratégicos, como cemitérios e borracharias, a cada quinze dias. “Se encontramos algum tipo de larva, coletamos e enviamos para análise. O resultado é divulgado em uma semana. Se for positivo, a notificação chega imediatamente”, comenta Dilmor Weber, fiscal Sanitarista e agente de Vigilância Ambiental.

Apesar de nunca ter sido registrada a incidência do Aedes aegypti em Petrolândia, o trabalho de combate continua intenso. Em março, Weber participará de um treinamento, com o objetivo de estender as vistorias para as residências. O encontro será promovido pela Regional de Saúde de Rio do Sul, supervisionado por Laureno dos Santos.

Conecte Mídia/Sintonia