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Vereadores do Alto Vale debatem Consórcio Intermunicipal de Saúde

Ucavi debateu CIS-Amavi durante a Festa da Cebola.

Vereadores do Alto Vale debatem Consórcio Intermunicipal de Saúde Foto: DAV / Reprodução

A União de Câmaras e Vereadores do Alto Vale do Itajaí (Ucavi), realizou no fim de semana a terceira assembleia geral do ano. O tema escolhido para o debate foi o Consórcio Intermunicipal de Saúde, que é administrado pela Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí, o CIS-Amavi.

O encontro foi realizado em um dos pavilhões do Parque de Exposições de Ituporanga, no sábado de manhã e fez parte da programação oficial da Festa Nacional da Cebola. “Nós tivemos confirmados mais de 180 pessoas entre vereadores e servidores das Câmaras do Alto Vale do Itajaí, é um bom número, além de fazer parte da programação da festa, foi a data escolhida pela Câmara de Ituporanga para agregar a programação”, declarou o presidente do Legislativo de Ituporanga, Adriano Coelho (PP).

O tema central apresentado aos vereadores, foi escolhido por estar diretamente relacionado com todos os 28 municípios da região, e envolver uma das áreas mais sensíveis das administrações municipais, que é a saúde. “A gente optou por tratar do CIS-Amavi, que é um consórcio administrado pela Amavi, que tem uma parceria muito forte com as prefeituras e ajuda muito os municípios na aquisição de remédios”, explicou o presidente da Ucavi, Elcio Bonacolsi (PMDB).

O assunto foi apresentado pelo diretor executivo do consórcio, Paulo Roberto Tschumi, que informou aos vereadores que o CIS-Amavi, foi criado em 2008, diante de uma ansiedade que os prefeitos da região tinham, para suprir a demanda reprimida de exames na época. “ O CIS-Amavi é um consórcio público que deu certo e a gente quer cada vez ampliar ele mais”, defendeu.

O CIS-Amavi também realiza pregões eletrônicos para a compra de medicamentos, segundo Tchumi, sete já foram realizados. “Nós temos uma lista considerável, tanto da farmácia básica, quanto os que não são da farmácia básica, até alguns de ações judiciais, com um custo muito baixo, participam todas as empresas do Brasil, inclusive laboratórios, não só empresas distribuidoras”, informou.

Os pregões também estão sendo realizados para a contratação de exames laboratoriais, ressonância magnética, tomografias. “A gente tem conseguido baratear o preço e atender mais pessoas”, garantiu.

A vice-presidente da Amavi, Geovana Gessner (PMDB), que é prefeita de Trombudo Central, e tambémjá foi vereadora também acompanhou o encontro, para representar a associação dos municípios da região e defendeu os benefícios e a economia que o Consórcio Intermunicipal de Saúde, traz para a população local. “O consórcio CIS-Amavi, ele tem salvado os nossos municípios”, disse Geovana.
A prefeita de Trombudo Central, aproveitou para exemplificar as vantagens do consórcio, através de uma experiência que aplica para diminuir a fila de espera por exames no município. “Eu tenho 918 pessoas na fila de espera, então eu estou fazendo um mutirão lá no município, com 40 pessoas dessas 918, através do CIS-Amavi”.

Moções

Durante os encontros mensais da Ucavi, os vereadores procuram se organizar através das câmaras, para apresentar moções na busca por apoio a causas ou demandas importantes para os municípios. O presidente da Câmara de Ituporanga, reforçou a importância e o peso que o movimento ganha, quando os vereadores da região, abraçam a causa. “Com a força de todos juntos, o pedido de cada município pode se tornar mais forte, ao invés de um município que tem nove ou 10 vereadores, ele passa a ser assinado por 200, 300 vereadores e aqui são apresentadas as moções que agregam para toda a região”, observou Coelho.

Entre as moções apresentadas no sábado, duas que vieram do Poder Legislativo de Lontras, e foram assinadas pelos nove vereadores da casa, ganharam destaque. Elas foram defendidas no púlpito, pelo vereador Glauco Kühl (PP). A primeira trata de um pedido de revisão da lei federal que trata do Código Florestal Brasileiro. “Nós não podemos admitir que uma lei seja tão abrangente, nós temos as nossas características da região e elas tem que ser respeitadas, por isso estamos enviando ao ministro da Agricultura e ao ministro das Cidades, para que essa lei do Código Florestal, seja revista e cada Município ou cada Estado reja sobre a questão ambiental e sobre as Áreas de Preservação Permanente]”, disse o vereador.

A outra moção que também foi aprovada, trata da permanência dos Correios nos municípios. Os vereadores estão preocupados com a possibilidade de fechamento de agências. “Já aconteceu uma ameaça, por exemplo, da agência de Lontras sair do município e nós não queremos isso pedimos o apoio de todos os vereadores para que isso não aconteça no Alto Vale e que nenhum município da região fique sem agência que hoje presta um grande serviço para cada cidade e nós não podemos perder”, concluiu.

Albanir Júnior / DAV

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