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Vaca Louca: caso é confirmado no Brasil. O animal foi abatido e incinerado

Era um macho com 9 anos e a criação ocorreu no pasto e sem o uso de ração

Vaca Louca: caso é confirmado no Brasil. O animal foi abatido e incinerado Foto: Reprodução/Brazil Journal

 

Em um comunicado publicado nesta quarta-feira (22), o governo do Pará confirmou um caso do mal da vaca louca no Estado. O Ministério da Agricultura (MAPA), anunciou a investigação da possível contaminação, no sábado 20. Em razão do animal infectado, as autoridades federais suspenderam as exportações para a China.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informa que foi positivo o resultado do caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina [mal da vaca louca] numa pequena localidade do sudeste do Estado, em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado — já isolada pela agência”, informou. “A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente”.

De acordo com o Mapa, se tratava de um animal macho com 9 anos e a propriedade agrícola fica em Marabá. A cidade está a cerca de 600 quilômetros da capital Belém.

Depois do abate, houve a incineração, no local, da carcaça do animal contaminado com a vaca louca, informou o Mapa. Conforme informações da pasta, a criação do animal ocorreu no pasto e sem o uso de ração.

Para confirmar a contaminação, as autoridades brasileiras enviaram amostras para um laboratório no Canadá. Segundo a nota da Adepará, “a sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença”. O texto diz ainda que essa variação surge espontaneamente na natureza, “não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano”.

 

Vaca louca e as exportações

Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação, e o assunto está sendo tratado com total transparência, para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou Carlos Fávaro, ministro da Agricultura.

Atualmente, o Brasil é o maior exportador global de carne bovina. No ano passado, os embarques dessa proteína renderam ao país cerca US$ 13 bilhões. A maior parte desse montante, entretanto, veio do mercado chinês. Sozinho, o gigante asiático foi responsável 60% desse faturamento.

 

Por Artur Piva/Revista Oeste

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