Pela primeira vez, a Serra Catarinense será tema de um programa especial do Globo Repórter. Na sexta-feira (24), o Brasil conhecerá uma parte de Santa Catarina onde poucos chegaram e para as gravações, que duraram vários dias, um rio-sulense teve papel fundamental. Cristian Stassun serviu de guia para a equipe da emissora e ajudou a revelar segredos que nem mesmo os moradores da região conheciam.
Cristian, que também é secretário de Gestão de Governo na Prefeitura de Rio do Sul, conta que o convite surgiu em janeiro porque ele faz parte do grupo Trip Montanha, que é o maior grupo de montanhistas do Sul do Brasil e que nasceu em Rio do Sul. “A NSC nos convidou, para que nós conduzíssemos a equipe por algum lugar que fosse inédito em Santa Catarina e a gente fez a sugestão que fosse o Campo dos Padres que é uma região de cânions entre Urubici e Alfredo Wagner. As pessoas estão acostumadas a passar pela rodovia nesse trecho, mas existe o caminho pelas montanhas que tem cerca de 70 quilômetros. E eu fiz essa proposta para eles, mostrar um lugar nessa rota que é intocado. Somente alguns montanhistas já foram nessas paisagens, que são lindas, muito cenográficas, e eles toparam.”
As filmagens para o programa foram feitas ao longo de um ano, a última etapa aconteceu em março. “Foram oito dias de filmagens e estamos em uma expectativa muito grande porque tivemos que manter segredo, assinamos um contrato de sigilo com a Rede Globo, porque geralmente a gente tira as fotos e já quer colocar nas redes sociais. Foi uma experiência incrível e a gente viu realmente um cenário fantástico de Santa Catarina.”
Entre os cenários que o telespectadores poderão conferir estão as fazendas centenárias, bosques de araucárias, rios, cachoeiras e a vida selvagem da região, mas para captar as melhores imagens o rio-sulense e toda a equipe também tiveram que enfrentar verdadeiros desafios. “Tivemos que carregar um equipamento de imagem bem grande, justamente para ter as melhores imagens possíveis da Serra Catarinense. E a gente teve a ajuda de cavalos, porque eram cera de 200 quilos de equipamentos.”
Ele afirma que a experiência serve para inspirar as pessoas a conhecerem não só a Serra Catarinense, mas também o Alto Vale. “Essas aventuras proporcionam saúde, contato com natureza, desafios e novas amizades e incentivam as pessoas a deixarem a conexão wifi e buscarem uma conexão com a vida, que passa muito rápido, e que oferece milhares lugares para se conhecer, que vão muito além da nossa rotina.”
Por Helena Marquardt
Diário do Alto Vale