A Secretaria de Saúde de Rio do Sul divulgou uma atualização sobre casos de coqueluche no município. Pelo menos 20 pessoas já apresentaram sintomas, mas apenas um deles teve a confirmação da doença por parte do Lacen, em Florianópolis. A Vigilância Epidemiológica tem ainda o registro de outro caso positivo, que não foi testado no Lacen, mas teve o caso validado por critério médico.

Dos 20 casos suspeitos, cinco aguardam o resultado do exame e 13 foram descartados. Em outubro, a Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento nos casos de coqueluche. Até então eram 106 casos, um crescimento expressivo em comparação aos dois registros do ano passado em Santa Catarina.

Em Rio do Sul, a doença não era identificada desde 2019, quando um caso foi confirmado. Em 2017, outros dois casos foram registrados.

O alerta da Vigilância Epidemiológica do Estado e também da Secretaria de Saúde do município é com relação ao aumento exponencial de casos suspeitos e também de confirmados. Os serviços locais de saúde de Rio do Sul não registram até o momento alto volume de pessoas com sintomas da doença, mas também não se pode descartar que a coqueluche esteja em circulação, assim como outras doenças respiratórias. 

A coqueluche é uma doença infecciosa, que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado, como mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa.

Depois, a tosse seca piora e outros sinais podem aparecer, como tosse severa e descontrolada, comprometendo a respiração, vômito ou cansaço extremo. 

Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. Na suspeita da doença, deve-se procurar um serviço de saúde.

Coqueluche em Rio do Sul em 2024
20 casos suspeitos (incluindo o identificado por critério médico)
2 positivos (1 através de testagem e outro por critério médico)
5 aguardando resultado
13 descartados

Histórico da doença nos últimos anos
2024: 20 suspeitos, sendo 2 positivos, 13 descartados e 5 aguardando resultado - até 13 de novembro
2023: Nenhuma pessoa suspeita ou doente
2022: Nenhuma pessoa suspeita ou doente
2021: Nenhuma pessoa suspeita ou doente
2020: 1 suspeito, sendo negativo
2019: 3 casos suspeitos, sendo 1 positivo 
2018: Nenhuma pessoa suspeita ou doente
2017: 4 casos suspeitos, sendo 2 positivos 
2016: 3 casos suspeitos, sendo todos negativos

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