Quem quiser ser um policial em Santa Catarina terá que cumprir um requisito severo: homens precisam ter no mínimo 1,65 metro e mulheres 1,60m. O deputado estadual Marcius Machado (PR) quer mudar a exigência. Projeto de lei por ele apresentado permite que as mulheres possam ter acesso com o mínimo de 1,55m, e os homens, com 1,60.
Argumenta o parlamentar que pessoas com estaturas menores não podem ser consideradas fisicamente menos capazes. Além disso, essa eficiência pode ser auferida no Teste de Aptidão Física, ao qual os candidatos a policiais são submetidos. E bandido tem que ter altura mínima?
Trapalhada sem foco
Os deputados catarinenses derrubaram o veto do executivo, que agora recorrerá à Justiça para não ser obrigado a pagar 10% dos recursos do Fundo de Saúde para os hospitais filantrópicos espalhados pelo Estado.
Trapalhada do secretário da Casa Civil, Douglas Borba e dos líderes do governo, deputados Maurício Eskudlark (PR) e Coronel Mocellin (PSL) que, contrariando a orientação do governo, também votaram pela derrubada do veto, ou seja, governo contra governo.
Curiosa foi a postagem de Mocellin no dia seguinte à votação. Em uma rede social, ele parabenizava o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), por homenagear policiais militares que mataram 11 supostos assaltantes durante tentativa de roubo ao banco em Guararema. Talvez o parlamentar devesse se concentrar na sua missão em Santa Catarina, que já é bastante complexa.
Mudança
Ex-deputado Paulinho Bornhausen bateu o martelo sobre o seu futuro no PSB. No final do mês, deixa o partido onde entrou para seguir Eduardo Campos, como o próprio Paulinho, um homem público à frente do seu tempo. Perdeu Eduardo na caminhada, em 2014, no mesmo ano em que o filho do Kaiser fez mais de 1 milhão de votos para o Senado, lutando contra tudo e contra todos. Construiu no Estado um partido que praticamente não existia. Na última eleição, conquistou um resultado maior do que muita legenda tradicional. Agora, cinco anos depois, sai pela porta da frente, mais experiente, plural e somando amigos.
Ousadia
Sessão do tribunal do júri realizada em Floripa, na quinta-feira, registrou uma situação inusitada. Ao tentar entrar no local do julgamento, a mulher do réu acabou sendo detida em flagrante por portar pequena quantidade de maconha na bolsa. Policiais militares encontraram a planta durante procedimento normal de revista ao público que acessa o local. Levada para a delegacia, a mulher assinou um termo circunstanciado, foi liberada e voltou ao salão do júri para acompanhar o julgamento do marido, que acabou condenado a 15 anos de prisão por homicídio.
Por NSC Total