Três pessoas foram presas temporariamente nesta terça-feira (28) suspeitas de participação no assassinato de um jovem de 19 anos, dado como desaparecido de Taió, no Alto Vale, desde 2017. A Polícia Civil realiza nesta terça buscas pelo restos mortais, de acordo com as indicações dos suspeitos.
Segundo o delegado Jackson Guasseli, seis pessoas chegaram a ser detidas nesta terça, mas três foram liberadas após depoimento.
Ficaram presos o suspeito do homicídio, que é morador de Pouso Redondo, o cunhado dele, que é de Lebon Régis e teria auxiliado na ocultação de cadáver, e um terceiro envolvido, morador de Taió e cuja participação ainda é investigada.
Conforme a Polícia Civil, a suspeita é que a vítima tenha sido assassinada, esquartejada e teve o corpo ocultado em uma região de mata.
Crime
Inicialmente, o caso constava apenas como desaparecimento de um jovem, sem relação com crime. No entanto, nos últimos dois meses a Delegacia de Polícia Civil de Taió reabriu a investigação a partir de denúncias.
De acordo com o delegado, o suspeito do assassinato e o cunhado teriam cometido dois roubos em Taió, no final de março. Logo após, chamaram o jovem para usar drogas em casa.
"Eles estariam na sala, conversando sobre o caso, e usando drogas, cocaína. Eles se desentenderam e foram feitos os disparos. O cunhado diz que tinha saído da sala e quando voltou o outro já estava morto", disse o delegado Guasseli.
Conforme o relato do suspeito de assassinato, foram dois disparos contra o rapaz de 19 anos, um deles na cabeça. Para ocultar o corpo, teriam sido usados um machado e uma faca. Ainda de acordo com o relato, o corpo da vítima foi colocado em duas partes, uma numa sacola e outra num cobertor.
O suspeito do assassinato e o cunhado respondem na Justiça pelos roubos. De acordo com o delegado, um estava em regime semiaberto e outro no aberto.
Vítima
A Polícia Civil não quis divulgar a identidade da vítima, mas afirmou que o jovem era natural de Blumenau e estava havia pouco tempo em Taió. A família foi comunicada nesta terça sobre o caso.
O Instituto Geral de Perícias ajuda nas buscas pelos restos mortais. Mesmo com o passar de dois anos, o delegado acredita que, pela precisão das informações repassadas pelos suspeitos e testemunhas, seja possível achar o corpo.
Por G1 SC