O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) confirmou que será pré-candidato à reeleição em 2026. Mesmo faltando cerca de um ano e meio para o pleito, o partido já articula estratégias. Segundo ele, o deputado estadual Jerry Comper também deve permanecer no cenário, disputando novamente uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

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MDB deve manter tradição de duas cadeiras no Alto Vale

Pezenti explicou que o MDB historicamente mantém uma cadeira na Câmara Federal e outra na Assembleia Legislativa representando o Alto Vale. De acordo com ele, essa divisão fortalece o partido e evita conflitos internos.

“O Jerry tem tamanho para ser federal, mas deve disputar como estadual, mantendo o equilíbrio dentro do MDB”, disse.

Ele ressaltou que, mesmo incentivado por lideranças a concorrer a deputado federal, Comper deverá manter-se como estadual para preservar a representação equilibrada da região.

Nas eleições anteriores, Pezenti e Comper fizeram campanha conjunta. O deputado afirmou que, caso ambos se confirmem como candidatos, a dobradinha será reeditada. !Se ele for estadual e eu federal, repetiremos a parceria. Ainda é cedo, mas este é o cenário atual”, afirmou.

Pezenti relembrou que contou com o apoio de Rogério Mendonça, o Peninha, quando disputou sua primeira eleição. Com mais experiência e estrutura, ele acredita que o momento é de colocar o mandato à prova.

Mais apoio e estrutura para a próxima disputa

Na eleição passada, Pezenti tinha apoio estruturado em 76 municípios. Hoje, já conta com grupos organizados em 126 cidades. Conforme o deputado, o crescimento da base se deve à atuação firme em Brasília e à defesa do agronegócio. “Tenho mais adesão e um projeto mais sólido. Se não houver surpresas, a próxima eleição deve ser mais tranquila”, declarou.

Já sobre as eleições ao governo de Santa Catarina, Pezenti admitiu que o MDB está dividido. Parte das lideranças com mandato se aproxima de Jorginho Mello (PL), que busca a reeleição e utiliza bem a estrutura governamental. Outra parcela da base simpatiza com João Rodrigues (PSD), cuja comunicação com o eleitor é considerada eficaz.

“O embate entre Jorginho e João será forte. Se os dois disputarem, o PT dificilmente chega ao segundo turno” opinou.