Donos de terrenos assinaram termo de ajustamento de conduta
Os donos das fazendas de Ituporanga, onde pessoas viviam em situação análoga à escravidão, se comprometeram a indenizar todos os trabalhadores. De acordo com o delegado Nelson Vidal, dois empresários assinaram um termo de ajustamento de conduta, no qual se comprometem a ressarcir todos os direitos trabalhistas, horas-extras trabalhadas, multa por dano moral, além da estadia dos profissionais no hotel onde estão hospedados e passagens de retorno para Pinhão (PR).
O valor total das verbas rescisórias passa de R$ 100 mil. O acordo foi assinado perante dois procuradores federais e três auditores fiscais do Ministério Público do Trabalho.
Na terça-feira (22/01), dez pessoas foram liberadas pela Polícia Civil em uma área de reflorestamento. Segundo as denúncias, os trabalhadores viviam em um barracão, sem banheiro, cozinha e dormiam em camas improvisadas, em péssimas condições. Eles trabalhavam entre 10h e 12h por dia, em áreas de reflorestamento da região. Eram contratados no Paraná e levados para o Vale do Itajaí, com a promessa de emprego.
Retorno será nesta sexta-feira
Em depoimento, um dos menores afirmou ser filho do 'Gato', homem que agenciava os trabalhadores e que foi preso em flagrante. O adolescente foi liberado por um tio. "Ele contou que estava passando férias com o pai e que não trabalhava no corte de árvores", explicou o delegado.
Para os outros nove trabalhadores serão feitas contas bancárias, ainda nesta quinta-feira (24). "Nós estamos em contato com o gerente do banco, para fazer contas individuais, para o depósito dos valores devidos. Eles vão retornar com muito dinheiro e queremos garantir segurança no retorno", destacou o delegado.
A viagem de volta para o Paraná está marcada para esta sexta-feira (24/01), às 21h35min, com chegada prevista para a manhã de sábado (25/01). "Eles vão visitar a família, mas devem voltar", afirmou Vidal. O delegado responsável pelas investigações informou que um empresário da região ofereceu trabalho a todos os nove libertados. Eles aceitaram a proposta, que inclui salário, carteira assinada e possibilidade de levar a família para Ituporanga.
Na próxima semana, a Polícia Civil deve decidir sobre o indiciamento dos dois empresários acusados de participação no crime. "Eles prestaram depoimento terça-feira e negaram ter ciência da situação análoga à escravidão. Apesar disso, assinaram o termo de ajustamento de conduta", comentou o responsável pelas investigações, que devem continuar nos próximos dias.
Informações do G1 Santa Catarina
O valor total das verbas rescisórias passa de R$ 100 mil. O acordo foi assinado perante dois procuradores federais e três auditores fiscais do Ministério Público do Trabalho.
Na terça-feira (22/01), dez pessoas foram liberadas pela Polícia Civil em uma área de reflorestamento. Segundo as denúncias, os trabalhadores viviam em um barracão, sem banheiro, cozinha e dormiam em camas improvisadas, em péssimas condições. Eles trabalhavam entre 10h e 12h por dia, em áreas de reflorestamento da região. Eram contratados no Paraná e levados para o Vale do Itajaí, com a promessa de emprego.
Retorno será nesta sexta-feira
Em depoimento, um dos menores afirmou ser filho do 'Gato', homem que agenciava os trabalhadores e que foi preso em flagrante. O adolescente foi liberado por um tio. "Ele contou que estava passando férias com o pai e que não trabalhava no corte de árvores", explicou o delegado.
Para os outros nove trabalhadores serão feitas contas bancárias, ainda nesta quinta-feira (24). "Nós estamos em contato com o gerente do banco, para fazer contas individuais, para o depósito dos valores devidos. Eles vão retornar com muito dinheiro e queremos garantir segurança no retorno", destacou o delegado.
A viagem de volta para o Paraná está marcada para esta sexta-feira (24/01), às 21h35min, com chegada prevista para a manhã de sábado (25/01). "Eles vão visitar a família, mas devem voltar", afirmou Vidal. O delegado responsável pelas investigações informou que um empresário da região ofereceu trabalho a todos os nove libertados. Eles aceitaram a proposta, que inclui salário, carteira assinada e possibilidade de levar a família para Ituporanga.
Na próxima semana, a Polícia Civil deve decidir sobre o indiciamento dos dois empresários acusados de participação no crime. "Eles prestaram depoimento terça-feira e negaram ter ciência da situação análoga à escravidão. Apesar disso, assinaram o termo de ajustamento de conduta", comentou o responsável pelas investigações, que devem continuar nos próximos dias.
Informações do G1 Santa Catarina