Ituporanga conta, atualmente, com 23 casos positivos de dengue. O bairro com a maior quantidade de focos é o Santo Antônio e, para prevenir a proliferação da doença, a secretaria de saúde realiza varreduras constantes nos bairros.

RECEBA NOTÍCIAS DE ITUPORANGA NO WHATSAPP

Município tem seis focos de mosquito da dengue

De acordo com a secretária de saúde, Aline de Abreu Postais, “Nós, como agentes públicos, estamos sempre em busca de estar orientando a população e fazendo monitoramento”.

São seis focos de mosquito Aedes Aegypti, sendo quatro no Santo Antônio, um no centro e um no bairro Nossa Senhora de Fátima.

Agentes de combate à endemias e agentes de saúde visitam as casas para orientar a população e também para fazer a “busca ativa”, que consiste em esvaziar os recipientes que possam acumular água.

“Até a casca de ovo na hortinha pode ser um local que prolifera o mosquito”, alerta Aline.

Prevenção ocorre durante todo o ano

Além da orientação aos moradores, as equipes também realizam coletas e enviam as amostras ao Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN/SC) para ter os diagnósticos da dengue.

“A gente vai dar continuidade no ano inteiro. Não trabalhamos contra a dengue somente quando há casos positivos”, ressalta a secretária. Além disso, ela faz um apelo “ Estamos fazendo o nosso papel, mas nós precisamos da colaboração das pessoas para nos ajudar”.

A vacina contra a dengue não está disponível para Ituporanga, porque o imunizante só é disponibilizado para cidades com surto da doença e para a faixa etária de 9 a 14 anos. Até o momento, nenhum caso grave foi registrado aqui no município e por isso é importante a conscientização.

Casos de falta de respeito com agentes já foram registrados

O pastor Paulo Henrique Voltz, membro do Conselho Local de Saúde, conta que a maioria das pessoas recebe as agentes de saúde bem, mas que já ocorreram casos de falta de respeito.

“Recebemos ali no conselho as agentes de saúde do centro que ajudam nos bairros também. Elas mandam fotos do trabalho que elas estão fazendo, mas elas relatam também que muitos são grosseiros e não querem receber agente de saúde. E quando elas falam, xingam elas. Até teve um caso que uma foi virar um potinho e o dono de uma casa chutou o pote”, conta.

A maioria das pessoas recebe bem as profissionais, no entanto, ainda é necessário seguir o trabalho de conscientização para que o respeito ocorra em 100% da população. “A gente precisa conscientizar, a dengue mata. Não vamos esperar ter um caso de morte em Ituporanga para daí alarmar e daí fazer algo maior”, finaliza.

Ouça a reportagem de Berta Thiesen.