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Réus são absolvidos em Júri Popular em Ituporanga

Réus são absolvidos em Júri Popular em Ituporanga

 

Foi nesta quinta feira, 17, na Câmara de Vereadores de Ituporanga o primeiro Júri Popular de 2013, sob a responsabilidade da juíza Alessandra Mayra da Silva de Oliveira.

No banco dos réus Thiago Goedert e Geovani de Oliveira. Os dois eram acusados de matar a facadas o pintor Adair Rogério Felácio, na madrugada de 12 de Abril de 2011, no Bairro Vila Nova em Ituporanga. Indícios apontam que Adair, que era conhecido como “Daizinho” era traficante no Bairro. Thiago e Geovani foram presos em julho de 2011, e desde então aguardavam o julgamento.

O acusação foi feita pelo ministério público, que por meio da promotora Caroline Sartori Vellozo, pediu o enquadramento dos réus em homicídio duplamente qualificado. Por a vítima ter sido morta sem possibilidade de defesa, já que sofreu golpes de faca na região da cabeça e do tórax tendo as mãos seguradas de acordo com o processo. E Também qualificado pelo meio cruel. Já que a vítima foi morta com 29 facadas. De acordo com a defensoria pública, vestígios de sangue em uma camisa de Geovani não descartavam a presença dele, e do possível comparsa na cena do crime.

A defesa de Geovani foi feita pela Advogada Nelciane Goedert, ao qual tentou derrubar a tese do ministério público mostrando pelos autos, que o seu cliente não estava no local dos fatos. Concluindo que uma das testemunhas teria sido induzida a falar o nome de Geovani durante o processo, e a outra testemunha oculta (protegida) apenas teria suposto a participação de Geovani no crime. Nelciane ainda defendeu que o laudo das amostras de sangue, por meio de exame de DNA não deram a certeza de que era do seu cliente.

 

Thiago foi defendido pelo advogado Fabiano Derro. Ele também defendeu que seu cliente não esteve presente na cena do crime, já que não existia nenhuma prova, e alegou que uma cena, foi criada em cima de depoimentos de uma mulher que comercializa drogas ao qual Thiago teria dívidas na época do crime.Também alegou que o depoimento da mulher era discabível. Já que ela mesmo durante o processo se declarou inimiga do thiago, ao mesmo tempo que dizia que thiago teria confessado o crime a ela e inclusive pedido que ela lavasse a roupa suja de sangue.

Depois de mais de 12 horas, o tribunal de júri decidiu pela absolvição dos réus por falta de provas.

Thiago e Geovani foram soltos logo após a leitura da sentença.

Por Josué Eger

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