Dono de ultraleve, mulher e namorado de vítimas prestaram depoimentos.
Acidente aconteceu no dia 19 de junho e deixou duas pessoas mortas.
A Polícia Civil de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, colheu nesta quinta-feira (26) o depoimento do proprietário do ultraleve que caiu na cidade vizinha, Lontras. De acordo com a polícia, no momento do acidente ocorria o terceiro voo da aeronave naquele dia. O dono do equipamento afirmou que o equipamento estava em condições de uso. A esposa de Venício Cristofolini e o namorado de Gabriela Zonta também foram ouvidos. O inquérito tem um prazo legal de 30 dias para ser concluído.
O acidente aconteceu no dia 19 de junho, no Aeroclube de Lontras. Venício Cristofolini, de 50 anos, fazia um voo panorâmico com Gabriela Zonta, 15, quando a aeronave caiu sobre o ginásio de esportes da cidade. No local, havia uma disputa de futsal feminino. O equipamento caiu na trave oposta de onde era cobrado um escanteio. Ninguém que estava no local se feriu. As duas pessoas que caíram morreram na hora.
Segundo o delegado Valério Farias, responsável pelo caso, o dono da aeronave estava no local no dia 19 de junho, quando ocorreu o acidente. “Ele estava na pista realizando voos treinos de decolagem com um instrutor. Os casais de amigos chegaram ao aeroclube depois. Cada um de forma independente”, afirma.
Ainda segundo o delegado Farias, três voos foram realizados e um quarto seria feito, na tarde do dia 19 de junho, o primeiro foi do dono do ultraleve com um instrutor. Logo após, Venício fez um voo sozinho e depois ele voou com Gabriela. O último voo seria feito com o namorado da jovem de 15 anos, que não aconteceu pois o ultraleve caiu antes.
O conteúdo do depoimento da esposa e do namorado não foi divulgado pela polícia. A investigação busca saber se existe alguma pessoa que pode ser responsabilizada criminalmente pelas mortes. Outras pessoas serão ouvidas na próxima semana para colaborar com a investigação.
G1SC