Legislativo Municipal

Moção contra a obrigatoriedade da vacina da Covid é aprovada na Câmara de Vereadores de Aurora

Presença de pais e autoridades marcou a sessão desta terça-feira (15).

Moção contra a obrigatoriedade da vacina da Covid é aprovada na Câmara de Vereadores de Aurora Moção contra a obrigatoriedade da vacina da Covid é aprovada - Foto: Vanessa Montibeller

Apelo de pais e a apresentação de uma moção que pede a retirada da obrigatoriedade da vacina da Covid em crianças, apresentada pelo vereador Fabiano Pereira (PL), marcaram a sessão desta terça-feira (15) na Câmara de Vereadores de Aurora. Os pais foram vestidos com camisetas que diziam “Crianças não são cobaias” e pediam que a vacina fosse facultativa. A moção foi aprovada por unanimidade e deve ser encaminhada para a União das Câmaras de Vereadores – UCAVI e para Brasília.

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Isolete Schlickmann Arruda fez uso da palavra livre, ela é uma das mães acionadas pelo Conselho Tutelar e também pelo Ministério Público no município, ela disse que teve problemas de saúde ocasionados pela vacina da Covid e contesta de que a vacina é apenas uma terapia gênica. “Essa terapia gênica é um tratamento que remove, modifica e introduz no corpo humano material genético nas células do paciente, ou seja, corpo estranho, portanto não é vacina. Na bula desta terapia diz que ela possui mais de mil efeitos adversos. O Brasil é o único país que vacina crianças, só nós estamos discutindo e falando de vacina, nos outros países isso não é mais comentado”.

Ela ainda citou algumas doenças que apareceram principalmente em crianças depois dessa vacina. “A gente está vendo crianças tendo morte súbita, morrendo do nada, por que será? E não é só em crianças não, eu sou a prova, adquiri trombose 30 dias depois de tomar a vacina, precisei fazer cirurgia e até hoje tomo remédios. Acho que nós pais devemos decidir sobre qualquer coisa que será feita com os nossos filhos. No artigo 1513 do Código Civil proíbe que qualquer pessoa, seja do setor público ou privado venha a interferir na comunhão da vida familiar”, finalizou a mãe.

O advogado que faz parte do corpo jurídico da Prefeitura, Gabriel Bonfanti, também fez uso da palavra livre, ele representou o prefeito Vanderlei Zandonai, o Lila, que está em Brasília. Ele, na sua fala, foi mais técnico e explicou a parte jurídica de tudo que está acontecendo em relação a vacina. “Existem duas situações dentro do município uma é a hierarquia e a outra é a competência e o Prefeito como representante do município e a Câmara de Vereadores não têm nenhum arcabouço jurídico, ou seja, portarias, decretos, decreto leis e regulamentações que possam ser feitas para retirar essa obrigatoriedade da vacina, já existe uma normativa que vem de cima, de Brasília e nada pode ser feito ao contrário”.

Outra situação lembrada pelo advogado Gabriel Bonfanti é de que o município tem o dever de fiscalizar. “Aí vem a questão da competência, o município ele é obrigado a fiscalizar, caso não faça, responderá por isso. Queremos deixar claro também, que a ação judicial ela é movida pelo Ministério Público e não pelo município, não temos nem acesso. O MP tem autonomia e poder isonômico e precisamos respeitar tudo isso”.

Durante a palavra livre ele ainda citou que dentro do que existe de forma legal, o Prefeito irá auxiliar. “Ele se colocou à disposição, dentro do possível, a levar essas moções até a capital federal, no Senado para ser incluída nesse movimento”, finalizou Gabriel Bonfanti.

Acompanhe mais detahes na íntegra com Vanessa Montibeller:

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