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Inocentado no caso dos respiradores, ex-Chefe da Casa Civil de SC desabafa

Inocentado no caso dos respiradores, ex-Chefe da Casa Civil de SC desabafa Amandio João da Silva Junior, ex-chefe da Casa Civil do governo Moisés (Foto: Mauricio Vieira/Secom)

 

Ao mesmo tempo em que denunciou 14 pessoas pela compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões em Santa Catarina, o Ministério Público (MP-SC) também inocentou com sua ação o ex-chefe da Casa Civil do governo Moisés Amandio João da Silva Junior. Inicialmente, investigações apontavam para a presença dele em suspostas reuniões sobre a compra dos equipamentos. Amandio, por outro lado, negava e dizia que os encontros se referiam a outros assuntos. Ele ficou no cargo de braço direito do governador Carlos Moisés da Silva por 45 dias entre 11 de maio e 26 de junho. No último final de semana, ele se manifestou e desabafou nas redes sociais.

Amandio, que é empresário, havia substituído Douglas Borba, afastado também por conta das investigações. No caso de Borba, o MP-SC o denunciou por estelionato e obstrução de investigação, crimes que são negados por ele. Já Amandio, que teve busca e apreensão em seu endereço autorizada pelo STJ durante as apurações envolvendo o governador, também inocentado nas investigaçãoes, ficou de fora da denúncia.

Em uma publicação nas redes sociais, o empresário afirmou que em mais de um ano a vida dele foi "revirada e devassada pelo aparato estatal". Ele ainda escreveu: "A sensação de ser julgado, de ser condenado por algumas pessoas, mesmo seguro da lisura de meus atos, foi avassaladora".

Amandio lembrou que a aparição do nome dele nas investigações ocorreu por uma reunião de cunho privado, "sem qualquer ligação com a negociação dos equipamentos adquiridos e não recebidos pelo Estado". Ele chamou o fato de "interpretação equivocada e fora de contexto", que o colocou na mira da PF, PGR, CPi dos Respiradores na Alesc e do STJ.

O empresário ainda concluiu o desabafo nas redes sociais afirmando que, como cidadão, desejo que o caso seja elucidado, "com os recursos devidamente repatriados".

 

Por Ânderson Silva

NSC Total 

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