Com materiais diferenciados os pacientes tem obtido resultados positivos na evolução dos tratamentos
Quem possui úlceras venosas e arteriais ou é diabético e possui uma lesão, sabe das dificuldades em encontrar profissionais especializados para tratar esses tipos de ferimentos e obter resultados positivos. Pensando justamente nessas pessoas, nessas situações em que um acompanhamento diferenciado pode fazer a diferença, que foi criada no Hospital Bom Jesus (HBJ), a Comissão de Curativos. A comissão é formada por técnicos, enfermeiros e médicos e tem o objetivo de avaliar, acompanhar e indicar o tipo de curativo de acordo com a evolução da lesão.
Daiana Koerich, Enfermeira no HBJ e especializada na execução de curativos e coberturas explica que o sucesso do tratamento do paciente ocorre principalmente quando existe o entrosamento de uma equipe multidisciplinar, cada qual com sua atribuição, mas visando um mesmo objetivo – tratar adequadamente aquela ferida e melhorar a qualidade de vida.
“É importante ressaltar que cuidar de uma ferida não é apenas executar uma técnica, mas cuidar de um ser humano de forma holística, respeitando suas crenças, suas dores, suas dificuldades e conquistar a colaboração do mesmo e de sua família, sem impor normas e padrões, ressaltando a educação em saúde como forma de viabilizar resultados desejáveis”, acrescentou.
No Hospital Bom Jesus os profissionais que fazem parte da Comissão de Curativos, fazem a avaliação de todos os pacientes internados e também daqueles que procuram o serviço por meio ambulatorial. São feitos todos os tipos de curativos, desde pacientes cirúrgicos a feridos crônicos, com ulceras venosas e arteriais, pés diabéticos, úlcera por pressão e outros tipos de lesões.
Além dos profissionais capacitados e que constantemente são treinados para aperfeiçoar os conhecimentos, outro diferencial dos curativos feitos no HBJ, são os produtos utilizados. “Fazemos a avaliação de cada ferida, para determinar qual produto será utilizado. Trabalhamos com coberturas absorventes, coberturas umectantes e coberturas que realizam o debridamento químico”, esclarece a enfermeira.
De acordo com a enfermeira, há tratamentos que necessitam de acompanhamento prolongado e o resultado vai sendo obtido no decorrer de alguns meses de tratamento (confira as fotos abaixo). “Mas com paciência e técnica temos conseguido vários resultados positivos”, finalizou.
Interessados em obter mais informações sobre as formas para ser atendido por esses profissionais basta entrar em contato com a unidade hospitalar, visitando o Hospital Bom Jesus no centro de Ituporanga, ou por meio do telefone (47) 3533 1144.
Authentica Comunicação Integrada/Sintonia