Divulgação/Reprodução Votorantim Cimentos
A fábrica da Votorantim Cimentos, localizada em Vidal Ramos (SC), utilizou 43% de resíduos como fonte de energia térmica em 2024. Esse índice coloca a unidade entre as mais avançadas do país no uso de combustíveis alternativos, como parte da estratégia de descarbonização e economia circular da companhia.
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No total, foram 79 mil toneladas de resíduos aproveitados no processo de fabricação do cimento, incluindo pneus inservíveis, resíduos industriais e urbanos, além de biomassas como sementes fora de especificação.
Meta é alcançar 53% de substituição até 2030
De forma geral, a substituição térmica global da empresa alcançou 32,1% em 2024, superando o resultado de 30,9% do ano anterior. A meta para 2030 é atingir 53% de uso de combustíveis alternativos em suas fábricas ao redor do mundo.
Segundo o gerente da unidade de Vidal Ramos, Carlos Eduardo da Cruz, o coprocessamento reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento local e a preservação ambiental. “Nosso foco é atuar com responsabilidade, promovendo soluções sustentáveis onde estamos presentes”, afirmou.
Redução de emissões e impacto ambiental
Além de evitar o uso de combustíveis fósseis, a substituição por resíduos impede o envio desses materiais para lixões e aterros, o que reduz a emissão de metano – gás com potencial de aquecimento global muito maior que o CO2.
Assim, a prática não apenas diminui o impacto ambiental da produção de cimento, como também colabora para a redução geral dos gases de efeito estufa.
Estratégia global com foco no clima
O plano de descarbonização da Votorantim Cimentos se apoia em quatro pilares:
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Coprocessamento de resíduos e biomassas.
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Uso de materiais cimentícios com menor teor de clínquer.
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Eficiência energética e uso de fontes renováveis.
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Desenvolvimento de tecnologias para captura de carbono e inovação na cadeia produtiva.
Em 2024, a empresa alcançou um índice de 550 kg de CO2 por tonelada de cimento produzido, reduzindo em 27,9% as emissões em comparação a 1990. A meta para 2030 é reduzir esse número para 475 kg, conforme compromisso firmado com a Science Based Target initiative (SBTi).
