Instituições parceiras do programa Novos Caminhos promovem nesta semana workshop de sensibilização para a necessidade da empregabilidade dos adolescentes. O evento está programado para as 16h de sexta-feira (9/7) e será totalmente on-line, pela plataforma Google Meet.
O público-alvo são empresas do Alto Vale do Itajaí, e o objetivo é sensibilizar diretores, empresários e profissionais de recursos humanos para a contratação de adolescentes que estão em instituições de acolhimento.
Na região, há quatro instituições de acolhimento: Lar da Menina (Rio do Sul), Lar João 3.16 (Braço do Trombudo), Associação de Acolhimento Albertina Berkenbrock (Vidal Ramos) e Casa Lar (Taió), mais quatro programas de família acolhedora em Presidente Getúlio, Vitor Meireles, Santa Terezinha e Rio do Campo.
Conforme a assistente social Rossana Sandra Maas, nessas unidades vivem 63 crianças e adolescentes, 21 deles com idades entre 14 e 18 anos. Eles aguardam retorno para a família de origem, para parentes ou adoção, mas muitas vezes, devido à idade, acabam não adotados e ficam por lá até atingir a maioridade.
“Queremos apresentar para a sociedade a preocupação com esses adolescentes que estão prestes a deixar as instituições de acolhimento e mostrar aos empresários o que eles podem fazer por esses jovens que tiveram os direitos violados”, observa o juiz Raphael Mendes Barbosa, diretor do Departamento da Família, Infância e Juventude da Associação de Magistrados Catarinenses (AMC). Equipes das instituições de acolhimento e adolescentes também participarão do workshop para tirar dúvidas e dar depoimentos.
A ação, já realizada em Jaraguá do Sul, integra o programa Novos Caminhos, que busca desenvolver as potencialidades e contribuir para a construção da autonomia dos adolescentes por meio de programas de escolarização, profissionalização e inserção no mercado de trabalho.
“Quando começam a participar da formação e se identificam com o que estão aprendendo, os adolescentes se tornam mais maduros e responsáveis. E com a possibilidade de trabalho e de ter o próprio dinheiro passam a vislumbrar conquistas, seja de um tênis ou roupa, e também têm a chance de se organizar para o futuro”, explica o magistrado.
Essa sensibilização para a empregabilidade é muito importante, reforça a coordenadora de Eventos da AMC, Andrea Claudia da Silva: “Esses meninos e meninas têm defasagem escolar, muitos com dificuldades cognitivas, vêm de famílias desestruturadas, então esse amparo é fundamental”.
Para o setor empresarial, é uma forma de mostrar que empregar esses jovens vale a pena: “Não é apenas um gesto de carinho, mas uma ação social”, reforça o juiz. Para informações ou para confirmar presença no evento, entre em contato pelo WhatsApp (48) 99921-3200 ou pelo e-mail [email protected].
Com informações Assessoria de Imprensa/NCI