Segurança

Detento não volta depois do Natal em Rio do Sul

Marcos Antônio Demarchi, de 23 anos, é considerado foragido.

Detento não volta depois do Natal em Rio do Sul Detento não volta depois do Natal em Rio do Sul (Foto: DAV / Reprodução)

Dos 23 detentos beneficiados com saídas temporárias para passar o Natal em casa, um deles não retornou. Marcos Antônio Demarchi, de 23 anos, deveria ter voltado ao Presídio Regional de Rio do Sul no sábado (31), mas não cumpriu com o acordo. O criminoso agora é considerado foragido e cabe às Polícias Militar e Civil fazer a sua captura.

O apenado deu entrada no presídio no dia 20 de julho de 2016, acusado por furto e crimes de trânsito. Demarchi é natural de Rio do Sul e teve o benefício da saída temporário concedido por estar cumprindo pena em regime semiaberto e ter um comportamento considerado bom dentro da unidade.

O gerente interino do Presídio Regional de Rio do Sul, Everaldo do Prado Tristão, explica que ao verificar que o detento não havia retornado no horário previsto, a situação penal de Demarchi passou a ser cadastrada como evasão. “O detendo agora está foragido e está sendo procurado pela polícia”, acrescenta.

Os outros 22 presos que também foram liberados para passar o Natal com a família realizaram o retorno à unidade prisional sem maiores problemas de acordo com o gerente interino. “O único fato foi deste que não retornou, mas de resto correu tudo bem”, destaca.

Saída Temporária

Os detentos beneficiados com as saídas temporárias precisam estar no regime semiaberto e já ter cumprido uma fração da pena. Além disso, alguns outros requisitos são avaliados, como ter endereço fixo, apresentar bom comportamento dentro da unidade prisional e cumprir as regras exigidas durante a saída.

Tristão esclarece que os presos que se encaixarem nos pré-requisitos têm direito a cinco saídas temporárias por ano, sendo que cada uma delas tem duração de sete dias e precisam respeitar um intervalo de um mês e meio entre elas. “Fica a critério de cada detento a escolha da data que querem sair. […] No final do ano eles geralmente preferem passar o Natal em casa, mas não tem nada que os obrigue”, finaliza.

Sindréia Nunes / Diário do Alto Vale 

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