Na manhã desta quinta-feira (25), foi realizada a primeira assembleia de 2018 da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi). Na solenidade, aconteceu a posse da nova diretoria da Associação.

A solenidade foi iniciada pelo prefeito Humberto Pessati (PMDB) de Rio do Oeste, o Betão, que passou o cargo da presidência para o prefeito municipal de Agronômica, Cesar Luiz Cunha (PSDB). A vice-presidência ficou para o Betão. José Eduardo Rothbarth Thomé (PSDB), prefeito de Rio do Sul foi empossado como 2º vice-presidente. Como Secretário Geral, Nerci Barp (PMDB) de Dona Emma, Secretário Adriano Poffo (PMDB) de Ibirama, Tesoureiro Geral Bento Silvy (PP) de Vitor Meireles e tesoureiro Rodrigo Preis (PT) de Rio do Campo.

O novo presidente discutiu com os prefeitos os desafios para 2018 e citou como prioridade dar continuidade aos projetos iniciados. “A gente quer continuar o trabalho brilhante do Humberto de 2017. Continuar com a união dos prefeitos e com os trabalhos já idealizados como os poços artesianos, ampliação da Amavi, problemas de enchentes, melhorias na BR-470, auxílios para a agricultura e vários assuntos relevantes”, disse Cesar.

“Repassei o cargo pro Cesar com muita satisfação. Ele é meu amigo, uma pessoa muito boa e muito tranquila, o que é bom para a Amavi”, disse Betão.
O prefeito de Rio do Oeste disse ainda que o trabalho do ano passado não foi feito só por ele, mas sim por toda a diretoria “foi feito porque os prefeitos participaram e ajudaram a Associação”.

Cesar Cunha disse que continuará o apoio a todos os municípios e prefeitos com projetos, em todas as áreas, como a administrativa, financeira, de arquitetura, contábil, entre outras. “Todas as ações queremos continuar e se possível melhorar. É uma grande responsabilidade, mas formamos uma boa equipe e em parceira com a equipe técnica continuará o trabalho que vem sendo feito”, relatou o presidente.

Durante a reunião foram discutidos diversos assuntos, como imposto sobre serviço de qualquer natureza o ISS em alíquota padrão, renovação do convênio do Hospital Regional Alto Vale (HRAV) entre outras pautas. Um dos temas foi a formação de uma comissão para a instalação da usina de asfalto, que de acordo com Betão, já foi conseguido um recurso junto ao governo federal, através do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB) e do senador Dario Berger (PMDB) de R$ 5 milhões.

Objetivos para o mandato

O principal objetivo do presidente é avançar no projeto que pretende solucionar o problema de coleta e destinação do lixo dos municípios, com destaque para a implantação do Parque de Tratamento dos Resíduos Sólidos e o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA). O terreno já esta disponível e foi adquirido pela associação nas gestões anteriores.

A intenção de Cesar é dividir as tarefas entre os diversos prefeitos que compõe a Amavi para que os projetos realmente saiam do papel. “Vamos criar comissões temáticas para que cada equipe possa dar maior atenção a um assunto em especial”, explica.

De acordo com o secretário-executivo da Amavi, Agostinho Senem, a proposta, inspirada na tecnologia de destinação de rejeitos alemã, deverá contar com um investimento privado de mais de R$ 70 milhões. “Estamos montando um Plano de Negócios e especificando todos os processos da atividade. Quando estivermos com isso concluído, lançaremos um Plano de Concessão do Serviço para que a iniciativa privada possa fazer esses investimentos em troca do lucro que receberá com o oferecimento do serviço”, contou. Ainda não há prazo para início da aplicação do projeto.

Implantação de poços artesianos

O presidente da Amavi explica que prefeitos de diversos municípios têm interesse na perfuração de poços artesianos em seus municípios. Os kits de perfuração são compostos por perfuratrizes, ferramentas auxiliares e caminhões de apoio. O investimento para aquisição dos equipamentos foi do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), com contrapartida do Governo do Estado.

Nova sede da Amavi

Outro desafio da gestão de César Cunha será o início das obras de ampliação da sede da Amavi, que integrará no espaço os gabinetes e setor administrativo da Câmara de Vereadores de Rio do Sul e da União das Câmaras de Vereadores do Alto Vale do Itajaí (Ucavi). “É um desejo, não só da Amavi que precisa de mais espaço, como também, da Câmara de Vereadores de Rio do Sul e da Ucavi. Além disso, a realização desse trabalho em conjunto deverá resultar em economia significativa de dinheiro público”, explica Cunha.

Por Elisiane Maciel

Diário do Alto Vale