O secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, falou na manhã desta quinta-feira (28), em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV, sobre a estratégia de regionalização das medidas de combate ao coronavírus.
Esse novo plano que será adotado pelo governo, previsto para ter início na próxima segunda-feira (1º), vai dar autonomia aos municípios para decidir sobre a flexibilização ou não da quarentena. A circulação de ônibus, as aulas e eventos, que seguem proibidos no Estado, estão incluídos nesse pacote.
André Motta Ribeiro justificou que a nova estratégia se faz necessária porque a expansão do vírus pelo Estado ocorre de forma desigual. Ele explicou que o plano de ação contará com uma ferramenta de banco de dados para auxiliar as regiões a tomarem as decisões.
O secretário esclareceu que, com essa nova estratégia, caberá aos prefeitos darem a palavra final sobre a flexibilização ou não de serviços nas cidades, e que o Estado definirá a forma como essas liberações deverão ser feitas.
- A ferramenta vai apontar o risco sanitário e identificar uma série de ações que precisam ser tomadas regionalmente. Nesse primeiro momento, vai identificar o que já está posto de ação restritiva e entender se essas ações permanecem, se elas vão ser aumentadas, e também prevê a flexibilização – comentou.
- Nós vamos apontar o risco. É obrigação do Estado apontar a forma como os serviços devem ser flexibilizado ou não. A dose (das restrições) depende do gestor local, que conhece melhor a sua realidade – disse ainda Motta.
Questionado sobre a possibilidade de os municípios não acatarem as orientações, como ocorreu recentemente com recomendações feitas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a cidades do Oeste catarinense, o secretário André Motta Ribeiro argumentou que o momento agora é diferente, porque este novo modelo está sendo amplamente discutido com os municípios.
Por Guilherme Simon
DC / NSC Total