A reforma administrativa, somada à da Previdência, possibilitará no futuro a redução da carga tributária brasileira, uma das maiores do mundo, defendeu o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), durante palestra promovida pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), nesta sexta-feira (30), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). “Sem essas reformas que visam reduzir despesas da máquina não haverá redução da carga tributária”, afirmou. Maia foi o terceiro convidado do ‘Momento Brasil’, série de eventos que a ACAERT promoverá com personalidades nacionais até o final do ano.
O parlamentar chegou na Assembleia às 11 horas e foi recebido pelo presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD) e pelo presidente da ACAERT, Marcello Corrêa Petrelli entre outras autoridades. Após breve encontro com dirigentes da entidade e convidados, o presidente da Câmara concedeu entrevista coletiva no plenarinho. Ele falou sobre reforma tributária, pacto federativo, diminuição de partidos e queimadas.
O evento foi prestigiado pelo ex-governador do Estado, Jorge Bornhausen e pelos presidentes das entidades do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina – COFEM, que fizeram uma defesa da simplificação do sistema tributário brasileiro. Pela bancada federal, estiveram presentes os senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR) e os deputados federais Angela Amin (PP), Rodrigo Coelho (PSB), Daniel Freitas (PSL), Coronel Armando (PSL), Rogério Mendonça Peninha (MDB), Darci de Mattos (PSD), que foi o articulador da vinda do Maia a Santa Catarina. Os deputados Sérgio Mota (Republicanos), Marlene Fengler (PSD), Coronel Mocelin (PSL), Ivan Naatz (PV) e Kennedy Nunes (PSD) representaram a bancada estadual.
Ao todo, 400 convidados ouviram o presidente da Câmara dizer que o país “deixou de ter um orçamento que represente a sociedade”. “Esse Congresso é reformista. O Estado brasileiro precisa voltar a servir a todos, e não a poucos”, afirmou. Maia afirmou que é contra o retorno da CPMF. O parlamentar acredita que mesmo a simplificação dos impostos, sem necessariamente redução da carga tributária neste momento, já poderia gerar crescimento econômico. “O impacto da reforma tributária vai trazer mais recursos do que a da Previdência”.
Já o presidente da FIESC, Mário Cesar de Aguiar, defendeu a diminuição do tamanho do Estado brasileiro e disse que a reforma tributária tem que contemplar o setor produtivo, a sociedade e as necessidades do governo. “Precisamos ser um país competitivo e essa carga tributária elevada tira a competitividade da produção nacional”, afirmou Aguiar, lembrando que esta é uma das reformas mais difíceis, por isso tem que ser bem discutida com a sociedade.
Momento Brasil - O presidente da Câmara é a terceira autoridade a participar do Momento Brasil. O primeiro foi o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que esteve em Santa Catarina no dia 19 de julho, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu representantes da Mídia Regional no dia 22 de agosto, em Brasília. Em 11 de outubro, o convidado será o secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
Assessoria de Imprensa ACAERT