Saúde

Ministério Público intensifica combate ao uso ilegal de câmaras de bronzeamento no Alto Vale

Promotor alerta que equipamentos oferecem riscos graves à saúde, como câncer de pele, e que clínicas flagradas podem responder por crime sanitário.

Ministério Público intensifica combate ao uso ilegal de câmaras de bronzeamento no Alto Vale Ministério Público intensifica combate ao uso ilegal de câmaras de bronzeamento - Foto: Reprodução

O uso de câmaras de bronzeamento artificial é proibido em todo o Brasil desde 2009, mas ainda há clínicas em Rio do Sul e no Alto Vale oferecendo esse serviço de forma clandestina. A advertência é do promotor de Justiça Adalberto Exterkötter, da 4ª Promotoria Regional, que concedeu entrevista à Rádio Sintonia nesta semana.

Segundo o promotor, os equipamentos funcionam por meio de radiação ultravioleta, com fins estéticos, mas os riscos à saúde são grandes. “Já há relatos inclusive de cegueira e, principalmente, risco de câncer de pele. Os riscos são muito maiores que qualquer benefício”, alerta.

Além de proibidos pela Anvisa, muitos desses equipamentos entram no país de forma ilegal, o que configura também crime de contrabando. “Via de regra, essas câmaras são importadas. Nesse caso, temos não só uma infração sanitária, mas também crime contra o consumidor e contrabando”, explica Adalberto Exterkötter.

Quando identificadas, as câmaras são apreendidas e os responsáveis respondem criminalmente. A fiscalização ocorre tanto por denúncias da população quanto por ações diretas do Ministério Público, em parceria com a Vigilância Sanitária. Em casos mais graves, são expedidos mandados de busca e apreensão.

O promotor reforça o apelo para que as pessoas não se submetam a esse tipo de procedimento. “Quem oferece esse serviço está colocando o consumidor em risco. É preciso denunciar”, finaliza.

Os detalhes na entrevista de Vanessa Montibeller:

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