Agricultura

Fumicultores apoiam projeto de classificação do tabaco nas propriedades

Reunião reúniu produtores e autoridades do Planalto Norte e Alto Vale para discutir proposta que visa maior autonomia na comercialização do fumo.

Fumicultores apoiam projeto de classificação do tabaco nas propriedades Fumicultores apoiam projeto de classificação do tabaco nas propriedades - Foto: Primeira Página SC

Na última sexta-feira (11), a cidade de Canoinhas sediou uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para debater o Projeto de Lei 10/2023, de autoria do deputado estadual Sargento Lima (PL). A proposta visa permitir que a classificação do tabaco seja realizada diretamente nas propriedades dos agricultores, caso eles assim desejem, ao invés de ser feita exclusivamente nas empresas fumageiras.

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Produtores do Planalto Norte e Alto Vale apoiam a iniciativa

O evento contou com a presença de diversos produtores rurais, prefeitos e autoridades locais, incluindo o prefeito de Petrolândia, Rodrigo de Souza. Durante a audiência, os participantes expressaram apoio à iniciativa, destacando que a medida proporcionaria maior transparência e poder de negociação aos fumicultores. Atualmente, os produtores precisam transportar sua produção até as empresas, onde a classificação é realizada por técnicos contratados pelas próprias fumageiras, o que, segundo os agricultores, pode resultar em avaliações desfavoráveis e preços abaixo do esperado.

O que diz o autor do projeto

O deputado Sargento Lima, autor do projeto, argumenta que a mudança é necessária para equilibrar a relação entre produtores e empresas, dando aos agricultores a possibilidade de negociar em condições mais justas. Ele destaca que, atualmente, o produtor entrega o fumo e fica distante da indústria, onde é feita a classificação, e quando recebe o relatório com o preço fixado, não tem margem para buscar um novo comprador, caso não concorde com o valor .

Santa Catarina é responsável por cerca de 20% da produção nacional de fumo, com mais de 55 mil famílias envolvidas na atividade. A proposta de mudança no sistema de classificação busca beneficiar esses produtores, proporcionando-lhes maior autonomia e justiça na comercialização de sua produção.

As informações na entrevista de João Sérgio:

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