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Fiscalizações são intensificadas na Represa Perimbó em Petrolândia

A represa que é um dos principais redutos de alevinos na região do Alto Vale do Itajaí abriga dezenas de espécies.

Fiscalizações são intensificadas na Represa Perimbó em Petrolândia Foto: Diário do Alto Vale / Reprodução

 

A abertura da Piracema traz o alerta sobre as orientações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) para os rios que compõe a Bacia do Rio Uruguai, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo é evitar a pesca predatória. Por isso, a Represa Perimbó, em Petrolândia, está contando com uma fiscalização maior neste período.

Um dos principais redutos de alevinos na região do Alto Vale do Itajaí, a represa abriga dezenas de espécies, cuja fase atual de reprodução é protegida pela fiscalização redobrada das Polícias Militar e Ambiental. As rondas têm sido intensificadas no local para garantir que os peixes se reproduzam, pelo menos uma vez, antes de serem capturados.

“Esse cuidado é fundamental para respeitar a época de defeso de reprodução e a renovação dos estoques. Assim, podemos manter o equilíbrio ambiental, além de preservar a continuidade da pesca, uma das principais atividades de lazer da represa”, destaca o 3º Sargento da Polícia Militar de Petrolândia, Wigand Staroscky.

 

O que é permitido?

A Piracema vai até o dia 31 de janeiro. Neste período, é permitida apenas a pesca de lazer com linha de mão, vara e anzol (um por pescador), embarcação não motorizada e a pesca científica com autorização dos órgãos competentes.

O limite de captura é de no máximo cinco quilos de peixes por pessoa, mais um exemplar.

 

O que é proibido?

Não é permito neste período o uso de molinete, carretilha, rede ou tarrafas, espinhéis e afins, além de competições de pesca. É proibido também transportar, conservar ou comercializar espécimes provenientes de coleta, apanha e pesca sem autorização de órgão competente ou atestado de procedência.

 

Conscientização e Legislação

A pesca predatória constitui crime, infração administrativa e inclui de um a três anos de detenção, além de multa. Também há infração ambiental que prevê a aplicação de sanção de multa no valor de R$700,00 até R$ 100 mil, mais acréscimo de R$20,00 por quilo ou fração do produto pescado.

“É fundamental a conscientização de que a pesca na Represa Perimbó não deve ultrapassar a capacidade de reposição dos estoques das populações naturais. Os visitantes devem se adequar aos limites da natureza e ao que preconiza a legislação ambiental”, conclui o Sargento Staroscky.

 

Especial Lucina Flores

Diário do Alto Vale

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