Após o corte nas repartições do Estado, o cafezinho também deixou de ser servido no plenário da Câmara de Vereadores de Florianópolis. A medida entrou em vigor na última quarta-feira (6), com a primeira sessão sem as garrafas térmicas de café com açúcar, café sem açúcar e café com leite.
A estimativa da Câmara é que o corte resulte na economia anual de R$ 35,8 mil, valor gasto com o fornecimento de café, açúcar e leite ao longo de 2018. A partir de agora, os gabinetes dos vereadores e os setores da Casa serão responsáveis por comprar o produto e a quantidade que preferirem.
O presidente da Câmara de Florianópolis, Roberto Katumi, explica que o fornecimento foi interrompido há 15 dias e que os produtos que restaram na Casa acabaram na última sexta-feira. Havia uma licitação para compra de café para esse ano, mas o processo foi cancelado pela Mesa Diretora.
— A gente verificou que havia desperdício no final da tarde com leite e café, de forma que consumo não era tão grande. Pensando também na economia, decidimos cortar o café. Muitos já compram o café com garrafa térmica em empresas que entregam aqui na Câmara por um preço acessível — afirma o presidente da Câmara de Florianópolis.
Câmara prevê que reforma administrativa deve reduzir R$ 1 milhão nos gastos
O fim do cafezinho é uma das medidas incluídas na reforma administrativa proposta pela Mesa Diretora da Câmara de Florianópolis, que promete economizar R$ 1.041.400. O projeto inclui redução no valor pago com pessoal, principalmente em funções gratificadas, e revisão de um contrato com fornecedor da Câmara.
O corte com funções gratificadas inclui todas as chefias de departamento, 46% das gratificações de plenário, 45% das gerências, duas subprocuradorias e a extinção dos cargos de assessoria militar e redator oficial. Os funcionários em questão não serão demitidos, apenas deixam de incorporar os valores adicionais a seus salários. A exceção se aplica a seis cargos comissionados que foram exonerados recentemente, conforme Katumi.
O presidente do Legislativo explica que as gratificações já foram retiradas. Faltam os cargos de gerência e subprocuradoria, que alteram o organograma da Casa e por isso precisam de aprovação de um projeto em plenário — o qual, de acordo com Katumi, deve ser apresentado na semana que vem. A expectativa da Câmara é que essas medidas proporcionem a economia anual de R$ 885,6 mil.
Outra ação adotada pela Câmara foi o corte em um contrato de fornecimento de software. A Mesa Diretora identificou que o modelo foi firmado para quando todos os funcionários usarem apenas o serviço digital, enquanto 2019 ainda deve haver uma transição do papel. Dessa forma, houve redução de 20% do valor pago, com economia de R$ 120 mil no ano.
Por NSC Total