O governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), oficializou no início deste mês as contratações e exonerações da nova gestão. Nas Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs), foram exonerados os secretários executivos das 19 unidades e 59 cargos comissionados. Na ADR de Rio do Sul, foram exonerados quatro cargos, sendo um assessor jurídico, um assessor de comunicação, um engenheiro e o secretário executivo, e, permaneceram trabalhando, três comissionados, sendo um gerente de Educação, um gerente de Infraestrutura e um gerente de Administração. Somente de economia anual com o salário do secretário executivo de Rio do Sul, o Governo deve poupar cerca de R$ 170 mil por ano, já que destinava uma remuneração bruta mensal de R$ 14.405,65.
De acordo com a diretora da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Lúcia Helena Evangelista Vieira, a extinção das ADRs já havia sido anunciada pelo governador Moisés durante o período da campanha, e de acordo com ela, era um compromisso dele extinguir as estruturas. A diretora contou também que foram exonerados todos os secretários regionais e a maioria dos cargos comissionados, sendo mantidos os gerentes da Educação, que são antigos cargos que cuidam da área nas regiões, gerentes da Infraestrutura e também as pessoas responsáveis pela contabilidade, gestão de contratos e convênios, até que eles possam ser finalizados ou transferidos para outra área.
“O pessoal da contabilidade precisa ficar até o final para fazer fechamento contábil, porque não dá para simplesmente extinguir a estrutura e deixar contratos pendentes. Então estas pessoas e as que trabalham na Educação e Infraestrutura terão os cargos mantidos”.
A diretora não soube informar ainda a que estruturas esses cargos serão veiculados a partir de agora, somente que os serviços serão mantidos. Ela também não revelou como fica a situação do imóvel onde funcionava a ADR de Rio do Sul.
“Mas, a realidade do governo Moisés é de que não haverá mais Agências de Desenvolvimento Regional, o que também não quer dizer que os serviços do Estado não serão prestados, eles continuarão sendo oferecidos em uma estrutura menor, com menos gastos”.
No ato de exoneração de cargos comissionados ou função gratificada, foram 458 dispensas em secretarias e órgãos públicos. As funções variam de atendimento técnico a diretor de hospital. Também foram dispensados para serem substituídos 14 cargos de Secretaria de Estado, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Casa Civil. Outros 13 cargos, entre presidentes de autarquias e diretores e gerentes de órgãos públicos, foram desligados. Dois secretários executivos, que eram técnicos de carreira, também perderam as funções.
Por Elisiane Maciel
Diário do Alto Vale